terça-feira, 8 de novembro de 2011

“Amarás o Senhor teu Deus de todo coração, alma e entendimento” (Mateus 22.37)

Todos os anos a coisa se repete: jovens em busca de formação e estudo, precisam se dedicar muito para conseguirem um lugar ao sol, uma vaga em universidade e um lugar para trabalhar. Vivemos num mundo cada vez globalizado e conectado onde as oportunidades de emprego e crescimento pessoal aparecem onde menos se espera. Cerca de 30 anos atrás as coisas eram bem diferentes. Tudo estava mais ou menos certo e em seu lugar, ou ao menos, pensávamos que estava tudo mais ou menos certo. Hoje, o mundo está em uma constante mudança, e o que é verdade de manhã, pode não ser de tarde. A vida mudou muito, e precisamos nos adaptar para viver, ou sobreviver.

Com respeito ao titulo/versículo acima, vejo que é urgente reaprendermos o que ele quer ensinar. Quando aprendemos o seu significado, somos lembrados que nada pode ser mais importante, urgente e necessário do que o amor a Deus. A prioridade é absoluta e total. Muitas vezes, sabemos o que significa, mas na prática é tudo muito diferente. Duas situações a seguir no farão refletir:

1ª.situação: Jovens + curso pré-vestibular + faculdade = ausência nos cultos e atividades na igreja. Nossa família vive esta situação. Os filhos maiores precisando estudar para fazerem boas provas, precisam de horas para se preparar (aulas/ trabalhos em grupo/ pesquisas), estão cansados, as vezes exaustos, e neste momento, se não cuidarmos (como pais ou responsáveis) perdemos os filhos para o mundo. O alimento espiritual precisa ser dado sempre, assim como o arroz, feijão, carne, salada e frutas. Nossa fé precisa ser alimentada constantemente, e o versículo colocado e praticado como decisão na vida de cada um. As vezes será preciso faltar a reunião de jovens, mas nunca deixe de ir ao culto e nunca deixe de amar a Deus acima de todas as coisas, inclusive seu curso, sua faculdade. É triste, e comum, ouvirmos pais desculpando seus filhos por faltarem as programações na Igreja, mas se estas desculpas, perduram, o filho(a) poderá deixar a Deus e por conseguinte, a igreja. Em nossa casa adotamos o seguinte: Se porventura, o filho não puder participar do culto em sua congregação, ele irá em uma outra congregação, cujo horário é diferente. É uma medida simples, que traz bons resultados.

2ª. situação: Jovens + Universidade + trabalho = ausência nos cultos e atividades na igreja. Aqui não é muito diferente do que vimos acima, mas há um ingrediente a mais, a falta de compromisso com o trabalho na igreja, e como desculpa usam falsamente o trabalho + faculdade, para viverem uma vida mais “solta”. Este caminho é muito triste, pois tudo o que a pessoa conquistou até aqui, ele recebeu como benção de Deus, inclusive, seu trabalho que agora o afasta de Deus. Será que uma benção de Deus pode afastar alguém de Deus? Creio que quando ela é recebida e reconhecida como benção, ela não afasta, mas quando ela é recebida, como uma coisa qualquer, ou até entendida como exclusivo resultado de esforço próprio, em si ela já coloca Deus de lado, e os resultados todos nós sabemos.

O que fazer? Em primeiro lugar, decida que o verdadeiro Deus ocupa de fato o primeiro lugar em sua vida (Mt 6.33). Em segundo lugar, nunca falte as atividades na igreja e em casa (devoção e leitura da Palavra) e se porventura precise faltar ao culto, por exemplo, vá a outra congregação para o culto, mesmo quando o corpo pede descanso(você não ficará mais cansado só por participar de um culto). Em terceiro lugar, tenha uma vida de oração e de gratidão a Deus, pelo que você é e pelo que conquistou, pois Ele quer fazer de seus filhos(as) pessoas vitoriosas, e fieis testemunhas de seu amor e de sua graça.

Que Deus abençoe a guarde aos pais, e especialmente aos filhos que estão passando por esta experiência.

Rev. Valdir Klemann