Num mosteiro, havia o grande mestre e o guardião. Certo dia, o guardião morreu e foi preciso escolher um substituto.
O grande Mestre, então reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação. Assumiria o posto, o monge que conseguisse resolver primeiro o problema a ser apresentado naquele momento.
Então o grande mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana, raríssimo, com uma belíssima rosa a enfeitá-lo.
O grande mestre disse apenas: Aqui está o problema. Todos ficaram olhando a cena. O vaso lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representavam, o que fazer? Qual será o enigma? Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o grande mestre falou:
Você é o novo guardião...
Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminada, precisa ser enfrentado. Um problema é um problema. A indecisão é a própria sustentação do problema. Quando decidimos o que está pendente, acabou-se o problema....
( autor desconhecido – in: Coletâneas do Universo pág. 55 – Org. Edson Luis Bedin)
Estar diante de dificuldades não é novidade para ninguém. Todos os dias precisamos resolver problemas. As vezes sofremos a ação de outras pessoas, que acabam trazendo problemas para a nossa vida, outras vezes nós somos os causadores dos problemas. O que fazer? Ficar e contemplar não vai resolver nada, apenas adiará o inevitável, que o problema se torne tão grande a ponto de nos sufocar. Muitos não conseguem resolver seus problemas, mas outros procuram ajuda. Nós entendemos que esta ajuda só é verdadeira quando buscada no lugar certo –
Reflexão feita pelo Rev. Valdir Klemann